Pesquisa Datafolha publicada no último domingo 31/05/2009, informou que o índice de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi classificado como ótimo/bom para 69% dos entrevistados.
A avaliação positiva voltou ao patamar de novembro passado, quando a taxa de aprovação do governo chegou a 70%. Em março, devido à crise financeira, o índice caiu para 65%.
Pesquisa Datafolha publicada no último domingo 31/05/2009, informou que o índice de aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi classificado como ótimo/bom para 69% dos entrevistados.
A avaliação positiva voltou ao patamar de novembro passado, quando a taxa de aprovação do governo chegou a 70%. Em março, devido à crise financeira, o índice caiu para 65%.
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POUCAS PALAVRAS- DO JOVEM GÊNIO CARTUNISTA GABRIEL SOUZA!!!
Existe um artigo, que circula na Internet, chamado
“A Caminho dos 99,9999995% ” atribuido a
Gilberto Geraldo Garbi (identificado comoi um dos alunos
classificados a seu tempo como um dos melhores alunos de matemática que já
haviam adentrado o ITA, entre outras honrarias que recebeu no ITA. Depois de
graduado, desenvolveu carreira na TELEPAR, onde chegou a Diretor Técnico e
Diretor Presidente, sendo depois Presidente da TELEBRAS. Não sei se o artigo é
REALMENTE dele, mas em qualquer caso existe o ENDOSSO de muita gente que se pode ser incluida nos 0,0000005% aos dele.
A CAMINHO DOS 99,9999995%
Gilberto Geraldo Garbi
Há poucos dias, a imprensa anunciou amplamente que, segundo as últimas
pesquisas de opinião, Lula bateu de novo seus recordes anteriores de
popularidade e chegou a 84% de avaliação positiva. É, realmente, algo “nunca
antes visto nesse país” e eu fiquei me perguntando o que poderemos esperar das
próximas consultas populares.
Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria
Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de
aprovação. Mas eu estava enganado: nosso operário-presidente já deixou para
trás o psicopata de bigodinho e hoje só deve estar perdendo para Fidel Castro e
para aquele tiranete caricato da Coreia do Norte, cujo nome jamais me interessei
em guardar. Mas Lula tem uma vantagem sobre os dois ditadores: aqui as
pesquisas refletem verdadeiramente o que o povo pensa, enquanto em Cuba e na
Coreia do Norte as pesquisas de opinião lembram o que se dizia dos plebiscitos
portugueses durante a ditadura lusitana: SIM, Salazar fica; NÃO, Salazar não sai;
brancos e nulos sendo contados a favor do governo…(Quem nunca ouviu falar em
Salazar, por favor, pergunte a um parente com mais de 60).
Portanto, a popularidade de Lula ainda “tem espaço” para crescer, para empregar
essa expressão surrada e pedante, mas adorada pelos economistas. E faltam
apenas cerca de 16% para que Lula possa, com suas habituais presunção e
imodéstia, anunciar ao mundo que obteve a unanimidade dos brasileiros em torno
de seu nome, superando até Jesus Cristo ou outras celebridades menores que
jamais conseguiram livrar-se de alguma oposição…
Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu
hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de
99,9999995% você não passa.
Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares
dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos
partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o
Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto,
1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam
os restantes 0,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou em
parte. Mas meus humildes 0,0000005% você jamais terá porque não há força
neste ou em outros mundos, nem todo o dinheiro com que você tem comprado
votos e apoios nos aterros sanitários da política brasileira, não há, repito, força
capaz de mudar minha convicção de que você foi o pior dentre todos os
presidentes que tive a infelicidade de ver comandando o Brasil em meus 65 anos
de vida.
E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência,
quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas
causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no
Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer
custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao
patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de
emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias
nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça
lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos
entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o
Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como
agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se
deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de
volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens
dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante
de infâmias.
Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e
mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me
feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você
nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis
assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços… Mas,
esqueça… Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos
que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida.
Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha
convicção de que este País só deixará de ser o que é – uma terra onde as riquezas
produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas
do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes -quando a mentalidade
da população e de seus representantes for profundamente mudada. Mudada pela
educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons,
pelo exemplo dos governantes. E você Lula, teve uma oportunidade única de dar
início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória
popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua
autoridade moral, se você a tivesse. Você teve a oportunidade de tornar-se nossa
tão esperada âncora moral, esta sim, nunca antes vista nesse País. Mas não, você
preferiu o caminho mais fácil e batido das práticas populistas e coronelistas de
sempre, da compra de tudo e de todos. Infelizmente para o Brasil, mas felizmente
para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se
esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e
eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à
venda?
Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa
verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de
onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta
alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e
autoidolatria. Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes
nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando,
as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes. Esse é seu
legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de
que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas
plagas em 1832 e anotou em seu diário: “Aqui todos são subornáveis”. Você
destruiu as ilusões de quem achava que havíamos evoluído em nossa mentalidade
e matou as esperanças dos que ainda acreditavam poder ver um Brasil decente
antes de morrer.
Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico
instrumento de poder, tornando-a generalizada e fazendo-a permear até os
últimos níveis da Administração. O Brasil, sob você, vive um quadro que em
medicina se chamaria de septicemia corruptiva. Peça ao Marco Aurélio para lhe
explicar o que é isso. Você é o sonho de consumo da banda podre desse País, o
exemplo que os funcionários corruptos do Brasil sempre esperaram para poder
dar, sem temores, plena vazão a seus instintos.
Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a
massa. A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho
e lembrar-se do que diz nos palanques? Você sente orgulho em subestimar a
inteligência da maioria e ver que vale a pena?
Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política
econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e
que fez a economia brasileira prosperar. Você mentiu ao dizer que não sabia do
Mensalão, mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho,
mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas,
mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos em
flagrante, mente quando, para cada platéia, fala coisas diferentes, escolhidas sob
medida para agradá-las, mentiu, mente e mentirá em qualquer situação que lhe
convenha.
Por falar em Ongs, você comprou a esquerda festiva, aquela que odeia o trabalho
e vive do trabalho de outros, dando-lhe bilhões de reais através de Ongs que nada
fazem, a não ser refestelar-se em dinheiro público, viajar, acampar, discursar
contra os exploradores do povo e desperdiçar os recursos que tanta falta fazem
aos hospitais.
Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis
odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e
encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas. Jamais sua base no
Congresso preocupou-se em fechar ao menos as mais gritantes brechas legais
pelas quais os criminosos endinheirados conseguem sempre permanecer impunes,
rindo-se de todos nós.. Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência,
por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os
condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas
as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas.
Isso significa, em poucas palavras, que os criminosos com dinheiro suficiente para
pagar os famosos e caros criminalistas brasileiros podem dormir sossegados,
porque jamais irão para a cadeia. Estivesse o Supremo julgando algo que
interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria
se empenhado de corpo e alma.
Aliás, Lula, você nunca teve ideais, apenas ambições. Você jamais foi inspirado por
qualquer anseio de Justiça. Todas as suas ações, ao longo da vida, foram
motivadas por rancores, invejas, sede pessoal de poder e irrefreável necessidade
de ser adorado e ter seu ego adulado. Seu desprezo por aquilo que as pessoas
honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você
celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a
liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical;
quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você
vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de
funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do
couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou
abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação
sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você
despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí… Justiça,
ora a Justiça, é o que você pensa…
Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes
e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta. Aliás, se
você estivesse realmente interessado, como deveria, em dar aos pobres, negros e
outros excluídos as mesmas oportunidades que têm os filhos dos ricos, teria se
empenhado a fundo na melhoria da saúde e do ensino públicos. Mas você, no
íntimo, despreza o ensino, a educação e a cultura, porque conseguiu tudo o que
queria, mesmo sendo inculto e vulgar. Além disso, melhorar a educação toma um
tempo enorme e dá muito trabalho, não é mesmo? E se há coisa que você e o
Partido dos Trabalhadores definitivamente detestam é o trabalho: então, muito
mais fácil é o atalho das cotas, mesmo que elas criem hostilidades entres as cores,
que seus critérios sejam burlados o tempo todo e que filhos de negros milionários
possam valer-se delas.
A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas
publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas. O que
houve entre o BNDES e as redes de televisão? O que você mandou fazer a Arnaldo
Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos? Essa técnica de comprar ou perseguir é
muito eficaz. Pablo Escobar usou-a com muito sucesso na Colômbia, quando dava
a seus eventuais opositores as opções: “O plata, o plomo”. Peça ao Marco Aurélio
para traduzir. Ele fala bem o Espanhol.
Você pode desdenhar tudo aquilo que aqui foi dito, como desdenha a todos que
não o bajulem. Afinal, se você não é o maior estadista do planeta, se seu governo
não é maravilhoso, como explicar tamanha popularidade? É fácil: políticos,
sindicatos, imprensa, ONGs, movimentos sociais, funcionários públicos,
miseráveis, você comprou com dinheiro, bolsas, cotas, cargos e medidas
demagógicas. Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas
entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a
ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado
anteriormente, mas que caiu em seu colo. Tudo, então, pode se resumir ao
dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios
da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os
desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato
de lentilhas da melhoria econômica.
É esse o retrato do Brasil de hoje… E, como se diz na França, ” l´argent n´est
tout que dans les siècles où les hommes ne sont rien “. Você não entendeu, não é
mesmo? Então pergunte à Marta. Ela adora Paris e há um bom tempo estamos
sustentando seu gigolô franco-argentino…
Gilberto Geraldo Garbi
16/02/2009
By: JC Moreira on 9 junho 2009
at 12:10 am